De acordo com ele, o custo unitário do projeto-piloto é de R$ 400, em média, 40% mais baixo que o valor de uma máquina no mercado internacional.
"Em princípio, serão priorizadas cerca de 1.500 instituições que fazem parte do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas, mas por meio de um processo de adesão, ou seja, cada escola deve fazer sua solicitação", explicou o diretor.
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Segundo Barbosa, as escolas ficarão responsáveis pela manutenção e segurança da máquina, assim como a definição do local que será disponibilizado e da estratégia para monitoramento de retirada dos preservativos.
"A expectativa é de que todas as escolas públicas tenham ao menos uma máquina. No final deste ano, iremos avaliar o uso e a adequação no ambiente escolar, práticas de informação e orientação em torno disso", disse o diretor.
Ele explicou que o funcionamento da máquina de preservativo é semelhante ao de uma de refrigerante. O aluno vai ter uma senha ou ficha --que será disponibilizada pela escola-- para retirar sua cota semanal de camisinha. A distribuição é gratuita.
Para Barbosa, a máquina vai atender as reivindicações dos jovens que apontaram essa forma de distribuição como menos constrangedora, já que não é necessário dar explicações cada vez que for retirar a camisinha.
Polêmica
O tratamento dispensado ao tratamento da Aids tem gerado polêmica nas últimas semanas. No último dia 9, o chefe do departamento para HIV/Aids da OMS (Organização Mundial da Saúde), ligada à ONU, Kevin de Cock, afirmou em entrevista ao jornal britânico "The Independent" não haver mais risco de epidemia da síndrome entre heterossexuais, exceto na África subsaariana.
O Ministério da Saúde tem posição diferente e diz atuar no combate universal à Aids, como foco na educação sexual, por isso a criação das máquinas. Segundo o Programa Nacional de DST/Aids, na população em geral há 16 homens infectados pelo HIV para cada dez mulheres, enquanto que entre jovens de 13 a 19 essa proporção se inverte.
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